23 de março de 2013

NOTA: SOBRE A MATÉRIA DO JORNAL O POVO

Neste dia 23, logo após a Assembleia Geral pela manhã, a Diretoria do Sindsep recebeu várias indagações dos servidores acerca da matéria do Jornal O Povo: “Aulas começaram com quadro de professores incompleto em Itapipoca”, que segundo os servidores foi apresentada como uma denúncia feita pelo Sindsep.
Às indagações feitas, respondemos o que agora também colocamos neste blog, começando por afirmar que a Diretoria do Sindsep não fez essa denúncia. A maneira de atuar desta Diretoria sempre prezou a transparência e a publicidade, levando aos sócios e à população em geral o que pensamos ou fazemos. Quando denunciamos um fato, o fazemos documentalmente e o publicamos porque assumimos nossos atos e temos interesse que todos saibam o que fazemos. 
Assim foram as denúncias apresentadas ao Ministério Público de Itapipoca em relação à múltiplas questões: problemas relacionados aos servidores da área da Saúde, inadequação dos Conselhos do Itaprev, por exemplo; Em Uruburetama, questões ligadas ao FGTS, concurso público, PCCR; em Tururu: composição de conselho de acompanhamento e controle social; rateio do Fundeb. De igual modo, apresentamos denúncia na PROCAP, em Fortaleza, no Ministério Público Federal, na PRT, além das ações judiciais.
Sobre a matéria do Jornal O Povo, no dia 22, às 16:20, recebemos um telefone do jornalista Alan, o qual disse ter recebido denúncias formuladas por uma professora de Itapipoca e queria ouvir a opinião do Sindsep. Segundo Alan, as denúncias diziam respeito ao não pagamento do piso salarial dos professores, atraso no início do ano letivo, escolas sem diretores e falta de professores.
Em resposta, dissemos o que temos dito abertamente em nosso programa de Rádio na Uirapuru (toda sexta-feira: 17:00h) e nesse blog. Resumidamente, que em algumas escolas ainda faltam professores para alguns domínios curriculares, cujo suprimento da carência tem ocorrido com a recente seleção. Destacamos que mesmo reconhecendo a emergência da contratação reiteramos a defesa pela realização de concurso para cargo efetivo.
Quanto às escolas estarem funcionando sem diretores, fizemos um relato da audiência com o Secretário da Educação, no dia 16 (relatada neste blog), sobre o processo de seleção dos diretores escolares e nossa preocupação com perdas pedagógicas, questão colocado para o Secretário na mesma reunião. 
Sobre o início do ano letivo, informamos ter ocorrido no dia 25 de fevereiro, em decorrência de questões da licitação da merenda escolar e do transporte, segundo informações do Secretário.
Quanto ao não pagamento do piso salarial, questão mais amplamente tratada com o jornalista Alan, discorremos sobre nossa luta e entendimento da lei do piso salarial: garantia de 1/3 da carga horária para planejamento e salário. Destacamos que neste ano letivo de 2013, finalmente os professores passaram a ter 1/3 da carga horária destinada ao planejamento. Quanto ao valor do salário ainda não tivemos o reajuste anual do magistério, mas temos uma reunião na próxima semana para tratar da pauta da Campanha Salarial 2013, em cujos pontos além do reajuste do magistério estão colocados: a atualização da tabela salarial e “descompressão”, os plano de cargos e carreira, questões inerentes ao Itaprev, dentre outros.
Às 18:20, Alan ligou novamente para saber do início do ano letivo, para o qual reafirmamos a data já informada.
Às questões formuladas pelo jornalista respondemos o acima exposto. Em nosso entendimento não é o caso de mera denúncia, mesmo porque são de amplo conhecimento; e sim, de requerer mais agilidade na solução dessas questões, o que enquanto Sindicato temos feito.

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